segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Suécia em musica

Depois de muita comilança em família, como é bem tipico dessa minha família Almeida, no meio de uma tarde preguiçosa (e começando a ficar tediosa em Mälmo) meu primo me chama pra ir a uma praça na cidade. Olha só que nome lindo dessa praça, Pildammsteaterns! Hã? Isso ai mesmo! Lindo o lugar, um jardim maravilhoso.

Estava rolando por lá um showzinho particular, digamos assim, do cantor e compositor Christian Kjellvander nascido lá mesmo em Mälmo e criado em Seattle (EUA). A maioria das musicas que ele canta são inglês, acredito que tanto pela criação que ele teve nos EUA  tanto pra atingir um publico maior, são em um estilo meio folk meio country meio rock meio fossa! haha Só sei que me deu uma baita vontade de tá ali escutando aquelas lidas musiquinhas, curtindo um fim de tarde com aquele climinha ameno de inicio de verão europeu com o meu namorado, mas eu estava ali empacada com meu três primos (priiiimos amos vocês maas nessas horas é melhor um colo mais quentinho né?).
Gostei bastante da voz desse cara, aquele tipo de voz que te faz ir fundo na musica, entrar em um estado de transe se for muito alem nos pensamento distantes e nas letras das musicas. E vou aproveitando o embalo do Kjellvander aqui pra falar da Maggio, Veronica que é uma linda cantora sueca pela qual eu me encantei. Nascida em Uppsala (visitei também mas fica pro proximo post). Diferente do Christian, ela canta a maioria das musicas em sueco mesmo e a primeira musica que escute de foi Jag Kommer. Comecei escutar pela graça da letra da musica e depois acabei gostando e fica ai a dica pra quem quiser umas musicas melosinhas suecas.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Kronborg


Helsingborg é a capital da província de Skåne, no sul da Suécia. É uma cidade portuária que liga a Suécia com o restante da Europa e faz parte da região cedida pela Dinamarca através do Tratado de Roskilde. Do lado oposto do estreito de  Öresund a Helsingborg está Helsingör já na Dinamarca. 
Na foto ai em cima a barreira, localizada no lado sueco do estreito, que nos leva até a barca onde fazemos a travessia para o lado dinamarquês em Helsingor.


* Fato curioso: Fui informada de que uma das barcas se chama Ofélia e a outra Hamlet!  Como a outra barca passou por nós do lado onde ficava o nome da companhia eu não pude confirmar...nem tirar fotos! ¬¬ 


Kronborg visto da barca
Bem... o meu programa na Dinamarca era mesmo o castelo de Kronborg. Por ser localizado na parte mais "estreita do estreito" daí a importância de se manter uma fortaleza.  A historia de Kronborg começa na Idade Média, por mais de 600 anos fortificações se mantem localizadas nessa parte de Oresund. Por lá reis poderiam controlar quem navegava por essas áreas e se certificar de que todos os navios mercantes de passagem pagassem seus impostos.O castelo foi construído aproximadamente  em 1425, mas só veio ser nomeado Kronborg em 1574-85 quando o rei Frederik II reconstruiu o castelo. Fiz questão de subir e descer todas as escadinhas espremidas e circulares e ver todos os cantinhos acessíveis do castelo, pena que como tudo na Europa durante o verão fica lotada é o UOR pra tirar fotos e pra completar a minha câmera resolveu implicar com a minha face justamente nesse dia. 
William Shakespeare escreveu a tragedia sobre Hamlet, príncipe da Dinamarca, por volta de 1600  e tem como cenário o castelo de Kronborg. E embora Hamlet não seja um personagem histórico real, a peça de Shakespeare definitivamente garantiu a fama do castelo.


O mapa turístico do museu é dividido em 12 partes, algumas delas são; The Dark Gates, Chapel, Castle os th Sound Dues, Royal Chambers, Baalroom e um dos mais sinistros e divertidos, o "Holger Danske", que é onde ficam as masmorras onde dormiam os soldados, onde ficavam os porcos e tudo mais que não prestava e devia ficar escondido do castelo. E logo na entrada está a estatua do Horger Danske (daaart), que está coberta por uma lenda, a qual me lembrou a lenda da serpente que dizem está embaixo de São Luís, mas ao contrario da serpente, quando a Dinamarca se encontrar em perigo a estatua irá se levantar e salvar o país e não afundar a ilha inteira...bem melhor não? Essa parte do castelo é um breu e muito fria e eu lá abestalhada de short curto e sem lanterna (a loca),a unica coisa que te guia são as luminárias bem precárias e distantes umas das outras dando a essa parte toda uma atmosfera sombria. 
Depois que eu fui em direção a luz lá fora o dia continuava lindo e ensolarado e perfeito pra um piquenique ao ar livre ou um almoço na beira do cais, e foi essa a nossa opção.  
Depois de um lindo caminho percorrido de carro com paisagens simplesmente encantadoras, já não posso dizer o mesmo da comida, pedi um peixe empanado que pra achar o peixe foi difícil, muita batata frita e muito empanado pra pouco peixe, mas tava bonzinho vai. E é claro sempre com um olho na comida e outro nas gaivotas que faziam uma linda cantoria e dança hipinótica ao lado da mesa. "Tá bom suas danadas já toh esperta!"


E pra finalizar ai vão algumas fotos do dia:




O salão de festas que me levou a um momento onde eu jurava que tava em Anastasia  na cena  de  Once Upon a December
Iluminação das Masmorras






Bandeira da Dinamarca e um soldadinho imperceptível ao lado pra vigiar.

Vista de uma das janelas do castelo.




Meu momento Amelie comendo frutinhas no carro depois de sair do castelo.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Harry Potter, a saga de uma adolescência (15.07.2011)



Eu como muitos de minha época( aff! isso parece coisa de gente velha), sai da pré adolescência e passei pra "aborrescência" juntamente com esse quatro olhos bruxinho chamado Harry. Houve uma época em que eu achei que HP nunca ia acabar, que eu ia passar por todas as fazes da minha vida, lendo os livros, vendo os filmes e imaginando como seria a minha uma vida num mundo de magia criado pela J.K. 
Maaaaaaaaaas como tudo tem seu fim, o ultimo filme saiu e eu fui assistir aqui na Suécia. O filme anterior ficou meio sem fim mesmo, acabou naquela cena deprimente do velório do Dumbledore em que meu coração estava em pedacinhos. Fiquei meio abestalhada no começo desse filme, a sala de cinema em que eu vi o filme era muito grande, haviam muitas pessoas fazendo croc croc de pipoca pela sala, o primeiro dialogo do filme é muito baixo e com a legenda em sueco tava tudo lindo né? Mas apurando bem as "zureia" deu pra entender bem, depois de um tempo a pipoca foi acabando e a coisa realmente começou a funcionar assim como o filme também foi tomando seu prumo.
Fim de papu... gostei do filme, senti um pouco de falta dos diálogos, mas acho que isso ficou por conta do Deathly Hallows I. E deixo os resto dos comentários cinematográficos pra minha amiga Gabi no http://www.cinecomgabi.blogspot.com/ BORA GABI TRABALHA GABI! kkkkkk

quinta-feira, 30 de junho de 2011

25. 06. 2011

A cidade de Mälmo é a terceira cidade mais populosa do país. O estreito de Öre, que foi por onde eu entrei no país, separa Mälmo de Copenhague, na Dinamarca. E foi por lá (Mälmo) meu passeio neste dia, enfrentando novamente um friozinho báaaasico que eu acredito tenha beirado uns 5 graus ou menos no pier da praia com uma ventania danada de gélida! 
Depois de oficializada a chegado do verão com a comemoração do Midsommar, hoje varias pessoas acreditaram que ia abrir aquele sol danado e fazer uma baita de um calor, então estava lá geral no pier (enormeeeeee) dessa parte da praia de Mälmo prontos para curtir um sol acabou que pra todo banquinho que se olhava tinha uma turminha com uma xícara de café bem quentinho e tratando de ficar bem juntinhos uns dos outros pra ver se aquecia. 
Deixando de lado todo esse frio, a vista daí é maravilhosa dá pra ver o estreito e o Turning Torso, um super ponto turístico da cidade. Foi desenhado pelo famoso arquiteto SantiagoCalatrava e é o segundo maior edifício residencial da Europa.
 E depois de passar por esse momento "oi mãe tô na Europa"... Antes de rumarmos para o festival de musica da America Latina na Suécia. Demos uma passadinha numa pista de e
skate e patins, muito bacaninha pra todas as idades, onde antigamente funcionava um tipo de "oficina" de navios.


Já no festival fiquei bem desapontada porque não tinha nenhum brasuca por lá pra apresentar algo ou fazer demostração de culinária nas barraquinhas, se tinha tava escondido na multidão de chilenos que tinha por lá.
Almocei por lá mesmo nesse parque onde uma gaivota $#@$#@#$@$ resolveu lindamente USURPAR minhas batatinhas... ¬¬ me abracei com elas e não soltei mais, um olho nelas e outro na gaivota, não se faz isso com uma gordinha!
Vamo gente! Pegar respingo de Água gelada no frio GENTE!
E só porque eu sou saliente (e doidaaa) e como o dia estava acabando tive que fazer meu momento em homenagem a Glee. rsrs





segunda-feira, 27 de junho de 2011

Äppelkaka med kanel, vispgrädde och en kopp kaffe med grädde


Para começar o dia nada melhor que um cafézinho quente e um bolo de maçã com canela e chantili por cima pra aguentar ficar na praça exposto ao "sol"  beirando uns 13 graus lá fora.
Essa festa na verdade era o Midsommar, que celebra o primeiro dia do solstício de verão em todos os países da Escandinávia. O festival é hoje em dia realizado em uma praça da cidade ou em algum lugar aberto a natureza e celebra a fertilidade da natureza,a alegria e a vida. O momento auge do festival é quando eles levantam o Midsommarstång, que é enfeitado, horas antes no mesmo local onde ele será erguido, com flores da estação. Varias crianças e pais começaram a dançar em volta do Misommarstang quando ele foi erguido ao som de melodias entonadas por um violino e um simpático casal que cantarolava as musicas tradicionais e infantis. 

Midsommarstång


Tem também aquela galerinha que aproveita o feriadão pra encher os estoques de bebida (fazendo as lojas especializadas em álcool daqui ficarem com filas enormes...é muita vontade de beber meu povo!) e encher a cara no quintal ou casa de campo de alguém sempre aproveitando o máximo do mais longo dia de sol do ano. Eu como não estou nessa turminha e nem gosto de beber depois de ver as crianças dançarem segui para a casa de campo também em Höör


Essa casa é simplesmente um CLÁSSICO! Praticamente nada lá tem menos de 100 anos. Como boa "maroca" que sou, dei uma boa vasculhada e achei uns belos tesouros. 


Um dos primeiros modelos de radio eu acredito

Uma lindaaa maquina de escrever  uma calculadora eletrica "bem moderninha"













E no final acabei indo limpar as folhas dei uma de escrava branca na Suécia, mas com boas recompensas...

Curiosidades: “As meninas acreditam que sonharão com seus futuros maridos se, antes de dormir, colocarem sob o travesseiro um buquê de nove tipos de flores-do-campo recém-colhidas nesse dia”


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Arc de Triomphe


Tudo ainda parece um sonho

Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade deParis, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.




by:wiki

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Época da Feminilidade

"Simplesmente amei essa materia! Um explicação básica de porque sou tão apaixonada pela moda dessa época."


Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Modelo de cinta-vespa de náilon, publicado em 5 de outubro de 1952, na "Folha da Manhã"Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.

Modelo de tailleur em tweed de algodão, publicado em 25 de novembro de 1956, na "Folha da Manhã"Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.

Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.

Modelo publicado em 6 de outubro de 1957, na "Folha da Manhã"Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.
Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. Aindústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.
Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.
Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.
Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.

Modelo composto por pulôver listrado e saia de jérsei, publicado em 6 de abril de 1958, na "Folha da Manhã"A Guerra Fria, travada entre os Estados Unidos e a então União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição entre os dois países pela liderança na exploração do espaço.
A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.
Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.
Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.
A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
Em contraposição ao estilo norte-americano de obsolescência planejada, ao criarem produtos pouco duráveis, na Europa ressurgiu, especialmente na Alemanha, o estilo modernista da Bauhaus, com o objetivo de fabricar bens duráveis, com um design voltado a funcionalidade e ao futuro, refletindo a vida moderna. Vários equipamentos, como rádios, televisores e máquinas, foram criados seguindo a fórmula de linhas simples, durabilidade e equilíbrio.

Modelo de calça de lã e pulôver, publicado em 17 de abril de 1955, na "Folha da Manhã"Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.



quinta-feira, 31 de março de 2011

Frases de filmes Clássicos!


“We`ll always have Paris”- “Nós sempre teremos Paris” - “Casablanca’

"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return." Moulin Rouge
 “There is no place like our home” e "Toto, I've got a feeling we're not in Kansas anymore." -  O mágico de Oz

"My mama always said: life is like a box of chocolates. You never know what you're gonna get.” - Forrest Gump

"Frankly, my dear, I don't give a damn." e "After all, tomorrow is another day!" "As God is my witness, I'll never be hungry again."- E o Vento Levou (Esse tem vaaaaarias frases clássicas)

"Os tempos são difíceis para os sonhadores (Les temps sont durs pour les rêveurs)." - Amelié

"Sente a brisa do metrô? Não é uma delícia?" - O Pecado Mora ao Lado (e essa cena reeendeu!)

"Yes Msr. Robinson..." A Primeira Noite de um Homem

" Não se esqueça do que aconteceu com o homem que conseguiu tudo o que sempre sonhou.


- O que?


- Foi feliz para sempre." - 
A Fantástica Fábrica de Chocolate


"Não há nada entre nós. Nunca houve nada entre nós. Apenas ar." - Cantando na Chuva

"A boy's best friend is his mother."- Psicose

"They're here!" (essa frase me deu medooo)- Poltergeist

"Nobody puts 'Baby' in a corner." - Dirt Dancing  (ai os passo do 


Patrick Swayze...)





Continua...